sábado, 20 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
leminski
as flores
são mesmo
umas ingratas
a gente as colhe
depois elas morrem
sem mais nem menos
como se entre nós
nunca tivesse
havido vênus
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Phill Veras
Com uma voz mansa e melancólica, Phill Veras que é do Maranhão, faz um cover da música Macaé, da então atriz e cantora Clarice Falcão que está fazendo muito sucesso nas redes sociais com suas composições bem humoradas e românticas.
Kurt Halsey
Pra tratar de forma mais dinâmica o blog do grammaelittera, trouxemos aqui um artista muito sofisticado que certamente pode agradar muito a alguns leitores, principalmente alunos que estão ligados dessa fase aventuresca que é a juventude.
Kurt Halsey Frederiksen é um artista americano de 32 anos. Sua arte, que combina vários elementos como lápis. Pincel e nanquim, se destacaram por sua simplicidade e leveza, demonstrando clara timidez e introversão com muita expressividade e charme. Os trabalhos de Halsey retratam sentimentos como tristeza, introversão, depressão, medo, mágoa, e principalmente, amor.
Segundo ele: “Influenciado pela minha mente super sensível e perdidamente romântica, eu presto atenção demais nas pequenas coisas da vida e nas relações entre duas pessoas. Na necessidade constante de reafirmação, explicação, proximidade e atenção, minhas pinturas são feitas”.
Alguns trabalhos de Kurt Halsey podem ser conferidos em seu site oficial: acesse clicando aqui.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Soneto da espera
O verde obstinara-se em teus braços
em mim compôs apenas superfície
de tempo, de que és vértice: nasceste
na tessitura frágil das lembranças.
Carregados teus pés se justapõem
às andanças, maduros de certezas
que tuas mãos colheram, na visão
das auroras caídas sobre a mesa.
Verde, esse teu aliciando ventos
sugere uma esperança vespertina
entre os vãos paralelos das estrelas.
Comigo - claro escuro - o tempo
estaca
se verde o sol me abriga, definindo-te
cada vez mais tranqüilo de mistérios.
Zila Mamede
FLORES
A Leopoldina e Rosa Monteiro
Quando começa a raiar
O dia cheio de amor,
Eu gosto de contemplar
O coração de uma flor,
Desmaiada e tremulante,
Pendendo triste no galho,
Tendo o pistilo brilhante
Embalsamado de orvalho:
A rosa só me parece,
Assim tão casta e sem véu,
Um anjo rezando a prece
Um’alma voando ao Céu.
Do jasmim puro e mimoso,
A corola embranquecida,
É como um seio formoso
De criança adormecida.
Esqueço-me, então, das horas
A contemplar estas flores,
As violetas, auroras,
Saudades, lindos amores.
1894
Auta de Souza
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